sexta-feira, 29 de julho de 2011

Próprio veneno

 Provei do meu próprio veneno e não morri...
 ...nem sequer fiquei tonto!  Por que?
 Será que fiquei imune as minhas tiradas irônicas quando ouço de alguém que não entendeu o que disse. Algo óbvio (pelo menos para mim!) e respondo: Ah é? Não entendeste? Vou desenhar no quadro então! (detalhe,sou péssimo desenhista) e a pessoa fica sem entender mesmo! Se não é ironia, poderia morrer lentamente do meu próprio sarcasmo. Por que não da minha indiferença? Por vezes sou tão indiferente! Continuo ileso a tudo isso. 


Por que não sou afetado? Por que nem me machucar, me machuco? Na verdade, já havia me machucado muitas vezes antes e agora fiquei imune. Já provei de você! É Você mesma que pode nem ler essas linhas que estou escrevendo,  já provei do amargo copo da indiferença. Lembra daquela vez que te entreguei as chaves do meu carro ( carro que morria de amores por sinal) e disse vá! É pra você ir treinando mesmo! Lembra da vez que te mandei uma orquídea linda depois de ter te enviado no flores deslumbrantes com um cartão no qual só escrevera uma letra? Poderia passar aqui bastante tempo somente te perguntando isso ou aquilo. Sei que nada adianta mais. Tudo já passou! A única coisa que sei que provei do meu veneno e não morri...
...antes tivesse morrido. A única coisa que sei é que você morrera para mim! Essas linhas são um desabafo. Provei do meu veneno e não morri! Provei do teu ontem e morri...
.... Para renascer hoje!
Só tenho uma coisa a te dizer agora.  
Obrigado

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