domingo, 20 de novembro de 2011

Nosso leite de cada dia.

Olá pessoal,


Em meus poucos anos de vida, descobri algo que parece ser bem batido, bastante óbvio a primeira vista,mas que normalmente quando falamos sobre fica somente na teoria. Falo que devemos viver o dia-a-dia e construirmos cada dia um tijolo por vez para galgarmos nossos objetivos. E o mais importante de tudo, sabermos que somos dependentes do grande arquiteto, Deus. Atualmente, muitas pessoas cada vez mais passam a impressão de que são autossuficientes, (enfim utilizei uma palavra do novo acordo ortográfico, estranho né? He he he) nos deixam a impressão que podem escolher tudo em suas vidas. Infelizmente ou felizmente não é possível escolhermos tudo. Podemos escolher uma roupa, de repente uma namorada ou namorado, (às vezes nos escolhem) o que vamos comer em determinada hora,  é possível também escolhermos nossa profissão e cada escolha que fizermos vai determinar em quem nos tornaremos em um futuro próximo. Entretanto, muitas escolhas não são de nossa competência. Você não escolhe aonde vai nascer, como e aonde vai morrer, não se pode escolher nossa família nem determinar nossa altura. Somos seres dependentes da vontade de um ser superior que muitas vezes só nos lembramos dele quando estamos em situação inconsolável.
Eu sou assaz jovem,mas ainda "peguei" uma música que volta e meia ainda toca na época de festas juninas em Salvador e pelo Nordeste adentro. Uma música em homenagem a um seringueiro bastante conhecido de todos, ela se intitula Chico Mendes. Nessa canção ouvimos que quando o homem descobrir que não se pode comer dinheiro, ele vai despertar,mas acredito que será tarde demais. Infelizmente, vivemos em um mundo cada vez mais individualista, aonde os princípios estão invertidos. Eu sei que falar é fácil, que não é algo de muito falar e sim de fazer,contudo se cada pessoa fizesse um pouco, viveríamos em um mundo bastante melhor.
Eu vou ficar por aqui,pois minha intenção é deixar somente um recado e nem vou citar últimos acontecimentos para corroborar o que digo acima. É preciso somente termos em mente que cada gesto e cada ação nossa é fundamental para construirmos um mundo melhor, e termos a consciência de que somos dependentes do nosso Criador.
Que o Senhor Jesus Cristo vos abençoe!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Renovação do coração


 Olá pessoal, tudo bem? Que a paz do Senbor Jesus Cristo esteja sempre com vocês!
Vim através desse post para falar sobre algumas coisas que tive vontade de falar. Tenho andado afastado do meu blog por estar fazendo outras coisas e confesso não ter dedicado tempo a esse púlpito deveras importante. Aqui me sinto mais livre para expressar o que penso doa a quem doer. Tenho somente seguidoras e venho aqui também para agradecer a essas mulheres que entram aqui de vez em quando para ler ou acompanhar algo que posto. 
 Não esqueci de você Susan, nem de você minha amiga hiper, ultra mother... você sabe o que e quem! hehehe.
Quero que todos saibam que estou em paz, estou feliz. Antes, eu vivia na incerteza, não possuia um leme sabe? Hoje, eu posso dizer que sou uma pessoa completa. Passar por problemas, dificultdades todos passam, mas o que nos torna pessoas maduras no mundo é como lidamos com os obstáculos que surgem na nossa frente.
É preciso renovar sempre. Essa renovação vem de dentro para fora. Nãõ é possível que seja de outra forma. Precisamos começar pelo coração, por que é nele aonde tudo começa de fato. Não quero me alongar, pois gostaria somente de deixar esse testemunho a muitas pessoas: você está se sentindo sozinho? Você está sem consolo? Não vê a famosa luz no fim do túnel? Pois, eu te digo que é preciso que haja renovação. E não é de qualquer jeito. Siga a verdade! Medite sobre como você anda conduzindo sua vida e se volte para o único que pode te ajudar nesse momento dificil pelo qual está passando: Jesus Cristo.
Fiquem com ele
Agradeço novamente as minhas seguidoras e quem entra aqui para ler o que escrevo. 
E não se esqueçam que "o choro pode durar uma noite,mas a alegria vem pela manhã"(Salmo 30.5)
Fiquem com Deus! 
Abraço
Anderson

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Deus existe? Leiam e tirem suas próprias conclusões



Deus existe? - Uma Investigação Científica
Deus existe? No outro dia fui convidado a provar a existência de Deus. Estava tendo uma conversa individual com um amigo céptico, o qual de alguma forma jogou a pressão da prova sobre mim. Ele não queria os argumentos religiosos, morais ou filosóficos -- ele queria a "prova" científica.
Deus existe? - É uma Abordagem Científica Possível?
Em relação à pergunta: "Será que Deus existe?", na verdade só há duas conclusões possíveis: ou Deus existe ou não existe. Não há meio caminho. Não há um meio termo. Seja você um ateu ou um teísta, há um certo nível de conhecimento, e há um certo nível de fé.

Eu pensei por um momento ... Posso provar a existência de Deus - cientificamente? Na minha experiência religiosa/moral/ filosófica, Ele já tinha sido provado a mim. No entanto, meu amigo não tem andado pela mesma jornada que eu. Ele quer os fatos - ele quer uma prova naturalista de uma realidade sobrenatural.

Cheguei à conclusão de que a pergunta do meu amigo era justa. Ele merecia grande esforço da minha parte. Então resolvi dar uma tentativa....
Deus existe? - Uma análise científica da evidência
Deus não pode ser provado através de fórmulas matemáticas ou propriedades da física, mas nós vivemos em uma era onde a evidência de um Criador Inteligente é tudo que nos cerca. Basta olhar através do telescópio Hubble e examinar o grande cosmos. Dê uma olhada no monitor de um microscópio eletrônico de varredura e mergulhe no complexo mundo de uma célula microscópica. Tente compreender a enorme biblioteca de informações complexas inerentes ao código digital que transforma um óvulo fertilizado em um ser humano. Estude princípios da mecânica quântica e investigue o mundo da multidimensionalidade. Examine a natureza da sua consciência, subconsciência, normas de moralidade, pensamentos de religião. Em seguida, tente conciliar todas essas realidades com uma teoria básica de aleatoriedade e caos.

Baseado no que sabemos hoje, eu realmente acredito que o ateísmo (rejeitar qualquer tipo de deus) é um "salto de fé" muito maior do que o teísmo (acreditar que algum tipo de deus existe).

Perguntei ao meu amigo: "Você realmente já parou para pensar sobre algumas das evidências sobre Deus? Ou você está apenas pressupondo um mundo puramente naturalista e fechando os olhos para algumas das possíveis evidências? Se eu propor algumas evidências observacionais, você ainda está disposto a examiná-las?"

Meu amigo me pediu para seguir adiante. Então, encontre a seguir a minha tentativa de fazer algumas observações científicas básicas que apontam para Deus:
  • Causalidade. Deus oferece a melhor explicação para a existência do universo e tudo que nele existe. (A teoria alternativa é que "nada" explodiu e resultou em tudo o que vemos.)
  • Ordem. Deus oferece a melhor explicação para noções abstratas de números, fórmulas matemáticas, processos químicos e leis naturais. (A teoria alternativa é que os primeiros elementos caóticos se organizaram em sistemas de informação complexos.)
  • Design. Deus oferece a melhor explicação para a complexidade absoluta e inerente dos sistemas cosmológicos, estelares, planetários, químicos e biológicos. (A teoria alternativa é que o acaso projetou o design aparente.)
  • Instruções Codificadas. Deus oferece a melhor explicação para o código digital do DNA que controla as funções de toda a vida na terra e são por ele contidos. (A teoria alternativa é que um código complexo, como o código binário executado por computadores, pode passar a existir sem qualquer tipo de programação, teste e depuração do processo.)
  • Complexidade Irredutível. Deus oferece a melhor explicação para o pleno funcionamento dos organismos, sistemas e subsistemas biológicos que não poderiam acontecer por meio de processo evolutivo gradual sem deixar de existir totalmente em níveis evolutivos mais baixos. (A teoria alternativa é que os sistemas biológicos tomaram saltos enormes e invisíveis do simples ao complexo sem qualquer processo guiado ou instruções progressistas.)
  • Dualidade. Deus oferece a melhor explicação para as funções separadas do cérebro humano e da consciência (matéria e mente). (A teoria alternativa é monismo - só a matéria existe e o cérebro humano tem apenas a aparência de ter uma habilidade subconsciente separada.)
  • Moralidade. Deus oferece a melhor explicação para a existência do amor, emoção, altruísmo e valores inerentes morais/éticos em todo o mundo. (A teoria alternativa é que os processos materialistas evoluem a uma maior consciência humana sem qualquer guia.)
Deus existe? – Uma conclusão científica
Quando se trata da pergunta "Deus existe?", só há duas visões científicas - Alguém / Algo criou tudo, ou o mundo criou a si mesmo. Seja o início do cosmos ou o início da vida, o início da humanidade ou o início da mente, Alguém / Algo é responsável por tudo que vemos ou tudo é responsável por si mesmo.

"Deus existe?" Será que essa é realmente uma pergunta sobre ciência? Na verdade, parece que esta é uma questão de ciência forense, uma vez que não podemos recriar o nascimento do universo ou a formação da primeira vida em laboratório. Portanto, nós recolhemos as evidências observáveis no nosso mundo e aplicamos nossa capacidade de investigação à análise do seu significado coletivo. No final, todos nós precisamos recolher e analisar as provas por nós mesmos. Finalmente, qualquer que seja o nome (investigação científica ou fé puramente religiosa/moral/filosófica), essa não é uma questão para o laboratório. É uma decisão pessoal de investigação para cada um de nós.

Gotas bíblicas.


 Olá pessoal,
Recebo já faz algum tempo mensagens do Pastor Olavo Feijó através do  site Amor em Cristo. Gosto bastante do modo que ele escreve e decidi deixar essa análise biblíca aqui para vocês. 
Que a paz do Senhor Jesus Cristo esteja sempre com vocês! 

 
Quando Jesus explicava a Sua missão e a Sua mensagem, sempre alertava para as consequências de segui-Lo. Lucas registra uma das advertências dada pelo Mestre: "Vocês pensam que vim trazer paz à terra? Não, Eu lhes digo. Ao contrário, vim trazer divisão!" (Lucas 12:51).

No Ocidente, o nome "cristão" passou a ser mais uma característica da cultura. Países do "primeiro mundo" ficaram conhecidos como "cristãos", pelos orientais. Por isso, nos países mais ricos, ser cristão virou o politicamente correto. A espiritualidade de Jesus, bem como Sua mensagem de obediência a Deus, esses "detalhes" perderam a importância, em nossa sociedade. No meio do sincretismo em processo, "paz e amor" virou moda mais por causa dos hippies, do que de Jesus, o Cristo.

Já antevendo tudo isso, Jesus falou com muita franqueza. Obedecer a Jesus, desde o Século I, equivale a desobedecer a filosofia do mundo. Aceitar a Jesus, portanto, é rejeitar a ética corrupta. É buscar a justiça divina, antes de qualquer decisão. Ser cristão, dentro de um tal contexto, é provocar divisão. É não participar da corrente de lama. Daí a pregação de Jesus: não "vim trazer paz à terra". Se paz é a postura do "jeitinho", da negociação, da propina, da "esperteza", esta não é a paz de Jesus. Entretanto, se o mundo nos traz perseguição, a paz de Cristo, que é interna, que é presente do Espírito, esta paz nos é garantida. Ela é a paz, na divisão.

domingo, 23 de outubro de 2011

Texte du jour!



Regardez les oiseaux du ciel: ils ne sèment ni ne moissonnent, et ils n'amassent rien dans
des greniers; et votre Père céleste les nourrit. Ne valez-vous pas beaucoup plus qu'eux? (Mathieu 6.26)

sábado, 15 de outubro de 2011

A origem do povo Judeu


A origem do povo judeu mistura-se aos livros sagrados do judaísmo, cristianismo e islamismo. É importante traçar aqui a genealogia deste povo uma vez que, mesmo nos dias de hoje, os fundadores destes povos ainda são lembrados e invocados. Se você acha que quem vive de história é museu, é bom rever seus conceitos. Nós só vivemos o presente e este é, justamente, a resultante de todo o nosso passado. Mais precisamente, entender o conflito no Oriente Médio é uma tarefa complexa. A civilização nasceu naquela região. Então, irei me ater apenas ao que realmente interessa para fins de entendimento do conflito Israel e Palestina. Mesmo assim, o texto é longo e não poderia deixar de sê-lo.






A origem do povo hebreu
O povo hebreu é um povo semita (um ramo lingüístico comum a hebreus e árabes), descendente de Éber, filho de Noé, que por sua vez é descendente da 9ª geração de Adão e Eva e era formado por pastores nômades viviam na cidade de Ur, na Mesopotâmia. Ali, às margens do Rio Eufrates, nascia Abrão, filho de Terá, no seio de uma família politeísta. Abrão desde cedo se recusou a aceitar o politeísmo e a idolatria às estátuas e aos astros. Tentou convencer seu pai e o povo de que tudo aquilo deveria ser obra de um único deus. O rei de Ur, Nimrod, sentiu-se particularmente ameaçado e insultado, pois ele mesmo queria ser considerado um deus. Ele condenou Abrão a morrer dentro de uma fornalha ardente, mas, milagrosamente, Abrão saiu da fornalha sem se queimar.
Por volta dos seus 75 anos, o deus de Abrão (chamado aqui de Jeová) finalmente se revela e pede para que Abrão deixe sua terra e parta para outro lugar. Ele se dirige para Canaã com sua mulher Sara, com sua família e com os convertidos ao monoteísmo, mas no meio do caminho resolve parar na cidade de Harã (atual Turquia), que também era um grande entreposto comercial no Oriente. Em Harã, Jeová faz um pacto com Abrão, prometendo descendência numerosa, o rebatiza como Abraão (que significa “pai ou líder de muitos”) e lhe promete uma terra para seus descendentes. Esta terra prometida era Canaã (que é hoje onde fica Israel, Sul do Líbano e parte da Síria). Abraão continua sua longa peregrinação até a terra prometida, de acordo com a aliança firmada com Jeová. Canaã era habitada por cananeus, descendentes de Cam (neto de Noé). Entre outros deuses, os cananeus adoravam Baal e El, deus dos deuses. Este sincretismo entre Abraão e cananeus iria ser a base do monoteísmo judaico. Na verdade, os povos seminômades adoravam diversos deuses, mas precisava-se de um único deus forte para justificar um estado teocrático que desse respaldo para a autoridade de um único rei. As histórias, que eram apenas passadas oralmente de geração a geração, começaram a ganhar forma, cronologia, e assim, entre 1700 a.C e 400 a.C (as datas diferem, pois, ainda não há consenso), o Torá (ou Pentateuco) começou a ser redigido e incluía os livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Uma vez em Canaã, Sara, mulher de Abraão, estéril e pretendendo dar um filho a seu marido, ofereceu sua serva egípcia Hagar para que gerasse o primeiro filho a Abraão. Hagar então gerou a Ismael, considerado pelos muçulmanos como o ancestral dos povos árabes. Mais tarde, aos noventa e nove anos, Abraão foi circuncidado e após Deus ter anunciado que Sara daria a luz a um filho - Isaac, que seria o herdeiro da promessa (de gerar uma grande nação). Isaac nasceu no ano seguinte a esse anúncio. Isaac foi instrumento da maior prova de fé de Abraão, quando Deus ordenou que ele levasse Isaac ao alto de uma colina para sacrificá-lo. Ao ver que Abraão, resignado e com uma faca pronta para degolar o seu filho, Deus enviou um anjo a segurar sua mão, impedindo de matá-lo.
Por volta de seus 60 anos, quando Abraão já tinha 160, Isaac teve filhos gêmeos com sua esposa, Rebeca. Nasceram Esaú (primeiro a sair do ventre e, portanto, primogênito) e Jacó. Quando Isaac estava velho, cego e achando que estava prestes a morrer, pediu para que Esaú sair, caçar e lhe fazer um bom guizado, prometendo logo em seguido abençoar o filho antes de morrer. Quando Esaú saiu, Rebeca chegou Jacó, seu filho preferido, e fez um guizado. A idéia era que Jacó se passasse por Esaú para receber a bênção de Isaac. Dito e feito, Jacó engana o pai enquanto Esaú ainda estava fora para caçar e entrega o guizado. Depois de ter comido, Isaac abençoou Jacó e disse: "Deus te dê do orvalho do céu e da ferilidade da terra. As nações hão de inclinar-se diante de ti e tu serás o senhor de teus irmãos. Maldito seja quem te amaldiçoar e bendito quem te abençoar!". Foi assim que Jacó se tornou herdeiro das promessas. Quando Esaú chegou, ficou furioso e planejou matar Jacó.
Jacó fugiu para a Mesopotâmia e ficou por lá por 20 anos, até deus pedir para ele regressar à terra de seu pai, ao que ele prontamente obedeceu. No caminho, um homem misterioso lutou com ele até pela manhã. E disse-lhe então:"Deixa-me porque já vem vindo a aurora". Jacó respondeu: "Não te deixarei partir enquanto não me abençoares". O homem misterioso disse-lhe "Daqui em diante não te chamarás Jacó, mas Israel - que quer dizer guerreiro de Deus - porque se lutaste com tanta valentia com Deus, muito mais forte serás contra os homens". E o abençoou.
Mais tarde, Esaú reconciliou-se com Jacó. Este teve doze filhos (10 filhos dele e 2 adotados): Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dan, Neftali, Gad, Aser, Issacar, Zabulon, José e Benjamim. Estes dariam origem às 12 tribos de Israel. Elas sairam de Canaã numa época difícil para a agricultura e se estabeleceram no delta do rio Nilo, no Egito. Alguns acabaram subjulgados e escravizados pelos egípcios. Moisés, por volta de 1500 a.C, os levou de volta à terra prometida. Lá, eles viveriam como tribos independentes até o Rei David fundi-las num único reino judeu, numa única e forte monarquia cuja capital passaria a ser Jerusalém (então, Cidade de David). Nascia o povo judeu, conforme a tradição bíblica nos conta.

 Extraído do site: http://www.umavisaodomundo.com/2009/01/origem-povo-judeu.html  

Alguns esclarecimentos



Olá pessoal,

Estou de volta! Eu andei sumido uns tempos por querer. Precisei me ausentar um tempo.  Nesse momento, no instante do meu retorno ao blog, gostaria de dar alguns esclarecimentos, não por que alguém tenha me pedido ou precise. Porém, por que minha vida está mudando bastante e apesar de percalços,( o que é natural na vida) estou feliz e bem no caminho que escolhi. As pessoas que visitam esse blog notaram a mudança e muita coisa que quero publicar futuramente em caráter público, (pois podem anotar aí, eu vou publicar a muitos o que vou começar a digitar aqui de minha casa para o mundo).  Começarei aqui. De um exemplo simples do que tem me acontecido e de como minha visão tem mudado sobre tudo o que existe, serei lido e ouvido por muitas pessoas. 
Até lá, o caminho não será fácil. É uma estrada longa e por muitas vezes sem  vislumbrar  nada a minha frente, contudo sei e sinto que é necessário seguir adiante nela. Atualmente,eu converso com algumas pessoas sobre o que penso, sobre o que acredito e as pessoas vêm falar comigo de um jeito tão agressivo às vezes, que eu confesso ficar triste. Por que pregar o amor, o perdão, falar de alguém que deu a vida para nós parece machucar tanto as pessoas? Hoje mesmo, falei no  MSN com uma antiga colega da faculdade sobre idolatria e ela reagiu dizendo: "pode conversar comigo sobre tudo,menos religião". Eu nem sequer toquei no assunto religião. Deus e religião são duas coisas diferentes. Também não vou ficar  aqui enumerando quem fecha a porta para mim. Na realidade nem é para mim que fecham a porta! 
Não é possível que vocês não se perguntem continuamente de onde vieram, nem para onde vão. Será que Somente quando alguém próximo deixa esse mundo ou acontece algo ruim conosco ou com alguém pensamos em Deus? Por que pensar em Deus e buscar algo que não existe nesse mundo,algo que é permanente e não efêmero, é passível de ser tachado de lunático, fanático, etc etc?
Eu sou como qualquer cidadão, qualquer pessoa comum nesse mundo. O fato de escolher ser cristão não me faz diferente de ninguém. Eu me batizarei em breve e sou como você! Pago minhas contas, vou ao cinema, ao shopping, namoro, vivo como qualquer ser humano normal. 
Sou tão semelhante a vocês que me indigno também! Entretanto, nada como um dia após o outro não é mesmo? Estou aqui para trazer lhes testemunho de uma vida transformada e em continua transformação. Se estou aqui e você que está lendo agora mesmo meu texto é por que Deus assim o quis!  Manterei a frase inicial do blog que diz "gostem ou não vou me pronunciar! (Risos) 
Eu aproveito esse canal para deixar um texto interessante que li na internet hoje sobre idolatria e a visão judaica do mundo. Leiam! É bem interessante.Agradeço a atenção de vocês!  Grande abraço e que Deus os abençoe!

"Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos;quebrarei as portas de bronze e despedeçarei as portas de ferro". Isaías 45.2


O que há de tão terrível na idolatria?
 
Por que o judaísmo é tão intolerante quanto à idolatria? Não estou falando de templos imensos com sacrifícios humanos. Mas sim, falo do idólatra civilizado, na privacidade de seu próprio lar. Com um emprego, família, hipoteca, que faz doações para o Fundo Mundial contra a Fome e o Greenpeace - e ao invés de um D'us, ele simplesmente tem dois ou três, ou mesmo várias dúzias, todos alinhados no painel do carro. Por que o judaísmo faz disso um pecado capital, exigindo a erradicação total da idolatria em cada canto do mundo? Desde que não prejudique ninguém, o que há de tão terrível?
Resposta:
Há muitas maneiras de se responder a isso, mas tomemos uma perspectiva histórica. Os historiadores concordam que nosso atual padrão ético origina-se na ética judaica. Sim, os gregos nos legaram as ciências naturais, a filosofia e a arte; os romanos nos deram estrutura governamental e engenharia; dos persas, temos a poesia e a astronomia; dos chineses, o papel, a impressão, a pólvora, acupuntura e mais filosofia, e assim por diante. Porém o fato histórico é que todas estas culturas (e todas as outras não citadas) apoiaram e até glorificaram atitudes e comportamentos que hoje em dia abominamos universalmente. Nos dias de hoje, se você se livrar dos filhos não desejados, praticar a pederastia, colocar seres humanos para se matarem uns aos outros por esporte, ignorar os direitos daqueles inferiores a você na pirâmide social e recusar-se a reconhecer qualquer responsabilidade social para com os pobres e os desabilitados, e mal consegue esperar para correr para a guerra contra o país vizinho, você é um bárbaro. Você teria sido um perfeito cidadão de Atenas ou Roma, mas hoje, nenhum clube o aceitaria.
De onde vêm estes valores? Existe somente uma fonte que os historiadores podem apontar: a Torá. E o mesmo ocorre com a educação universal e o ideal da paz no mundo.
Ora, isso dá a qualquer erudito um problema de monta para resolver. A História é geralmente vista como algo similar à uma floresta virgem e diversificada, onde uma coisa cresce a partir de outra. As sementes caem e brotam. As árvores ramificam e florescem, depois caem e nutrem cogumelos a partir de sua raiz apodrecida. Toda a vegetação e criaturas da floresta dividem o mesmo ar, água e solo, e nenhuma criatura pode subsistir isolada. Assim também, uma civilização se ergue do barro, ramifica-se, e cai para tornar-se o solo nutriente para a próxima. As idéias se transformam, numa perpétua metamorfose ao passarem pelos filtros das variadas culturas. Tudo o que é, já foi - e terminará por passar.
Tudo exceto os judeus. Totalmente fora de contexto, com uma ética que fez cada nação chamá-lo de louco e absurdo, totalmente radical, sempre fora do compasso. Definitivamente, não é parte desta floresta. E no fim, sua ética leva a melhor.
Faz-se necessária alguma explicação. Antes de mais nada, de onde eles tiraram estas idéias estranhas? E dizer-me que o Todo Poderoso os tirou da escravidão e ditou tudo para eles, não funciona. É verdade, mas não basta. Porque os seres humanos somente podem ouvir aquilo que já sabem. Precisava haver alguma coisa lá que chegou antes.
A resposta clássica é que certa vez, houve um homem chamado Avraham (Abraão), vindo de Ur, na Caldéia - a base original da civilização. Ele surgiu com este padrão através de seu próprio gênio independente. É claro que ser engenhoso, bravo e dissidente não bastava. Sua missão exigia também a tenacidade e a convicção para despertar uma geração que daria continuidade a esta idéia, nadando rio acima em situação de inferioridade perante a sociedade dominante. E então, por muitas eras, esta ética provou ser a espinha dorsal mais eficaz de uma sociedade sustentável.
Agora, diga-me, algum erudito racional realmente acredita neste cenário?
Na verdade, a versão apoiada pelo Talmud e descrita em detalhes pelo Rambam (Maimônides) é muito mais crível:
A ética que Avraham apresentou ao mundo já existia desde o início. A humanidade sabia que cada pessoa era feita à Divina imagem, que a vida tinha um propósito. Que o mundo era a obra de uma entidade celestial que desejava que dele cuidássemos, e que nos julgava segundo nossos méritos. Mesmo no tempo de Avraham, indivíduos isolados resistiam e pregavam isso a seus discípulos, como uma tradição desde Adam (Adão), Metushelach (Matusalém) e Nôach (Noé).
Mas estamos falando de seres humanos. Exatamente por causa da centelha Divina dentro de si, o humano é também a criatura selvagem e louca que busca a abordagem de vida mais bizarra, capaz e pronto a fazer qualquer coisa. Assim, a sociedade humana em geral abandonou o padrão original de Adam por "aquilo que a faz sentir-se bem." A lei tornou-se nada mais que uma forma de o rei governar seu povo. A ética passou a ser nada mais que o costume que fosse mais confortável para a maioria das pessoas. A única medida do valor de uma vida humana era o grau de poder que a pessoa tinha. E o mundo natural era visto como um local sem valor, não valendo a pena investir em nada além daquilo que produzisse alimentos e poder sobre os outros.
Avraham não precisou começar com a humanidade a partir do zero. Ele tinha apenas que resgatar aquela ética original. Mas ele também redescobriu - e ele o fez por si mesmo - a base que tornou aquela ética sustentável: o Monoteísmo. Mais especificamente: a providência monoteísta. Para simplificar: todo adulto e criança deve saber que há um Único Criador de todas as coisas, que Se importa com aquilo que você está fazendo com Seu mundo.
Por que o monoteísmo e a providência são tão essenciais?
Voltemos à história novamente, segundo as fontes judaicas tradicionais:
Os predecessores de Avraham também sabiam do D'us Único, Criador do céu e da terra. Porém eles entendiam D'us como sendo sublime e transcendente demais para estar ocupado com este mundo profano e suas criaturas. Eles começaram a fazer pouco de Sua providência, afirmando que poderes secundários, de Seu mandato, tinham sido concedidos como uma parte do domínio. Chegaram ao ponto de construir templos, onde concentravam suas mentes na dinâmica destas forças, atingindo alturas espirituais e poder místico. Por fim, a sabedoria deu lugar ao charlatanismo, conforme os sacerdotes diziam às massas que uma determinada estrela, deus ou deusa tinha falado com eles, ordenando-lhes que servissem a ele ou ela de uma certa maneira. Os governantes acharam que uma boa mistura de conhecimento secreto e uma mitologia conveniente poderia ser um instrumento de poder sobre o populacho; que controlando o fluxo de conhecimento, seriam capazes de manter o povo em respeito e obediência.
Foi aí que Avraham divergiu. Ele enxergou através da ordem estabelecida com sua hierarquia de conhecimento e poder, e ponderou que esta era a origem de todo o mal. Viu até o fundo disso: enquanto D'us estivesse "lá em cima" e tudo o mais fosse visto como num plano descendente, mais e mais distante de Seu domínio, este mal continuaria.
Dentro deste paradigma, a vida humana perde seu valor essencial. Você, como indivíduo, não conta mais. Tudo que importa é quão alto você está na escala. Não somente os direitos humanos, como também o avanço da tecnologia é atrasado - pela necessidade da classe dominante de manter as massas trabalhando. Todo o progresso é dar ainda mais poder ao poderoso. A saúde pública, a previdência e a educação são um despropósito. Portanto, Avraham desafiou aquela hierarquia. Ele ensinou cada pessoa a invocar o nome do Único D'us dos céus e da terra, que julga igualmente os atos de todos os homens, desde o rei mais importante até o servo mais humilde. Ao colocar o D'us original de volta no mundo, Avraham recriou a "pessoa" - um ser humano que tem valor apenas por estar aqui.
Dentro do antigo padrão, a ética não tem uma base para se firmar. Se você não gosta daquilo que um deus exige de você, vai procurar outro deus que seja mais a seu gosto. Ou você molda estes deuses, enganando-os ou subornando-os, como eles mesmos estão acostumados a fazer um com o outro. Afinal, nenhum deles é supremo, nenhum é todo poderoso. Portanto, tudo é justificável. Então, Avraham destruiu os ídolos. Como existe somente um D'us, que supervisiona todas as coisas, a moralidade deixou de ser relativa. Todas as éticas são determinadas não pelo fluxo da conveniência social, mas por Seu padrão intransigente.
Sem a base de Avraham para a ética, a sociedade não tem estabilidade. Qualquer instituição poderia ser abalada até os alicerces, modificando as circunstâncias e os caprichos da vontade humana. Na Grécia Antiga, a instituição do casamento chegou à beira do colapso, devido às preferências pelo mesmo sexo, enquanto que em Roma, a unidade da família foi gradualmente desmantelada pela promiscuidade. As instituições que deveriam ter nutrido a espiritualidade humana em muitas sociedades tornou-se corrupta em orgias sangrentas e na veneração aos sentidos. Em muitos exemplos, tais como oriente, com nenhum senso de responsabilidade social, permitiu-se que a pobreza crescesse em proporções incontroláveis, com imensa concentração de poder. Em nossa época, com a origem das espécies atribuída aos místicos deuses do acaso e da lei natural, foram cometidos os mais horrendos crimes contra a humanidade, e a própria biosfera está ameaçada. Somente quando os edifícios da sociedade se erguerem sobre o alicerce sólido Daquele que Criou Tudo em Primeira Mão, uma sociedade sustentável poderá desenvolver-se.
A bem da verdade, a mensagem de Avraham também começou a perigar com o tempo. Não foi senão até que a providência monoteísta transcendesse o reino das idéias e se tornasse a real experiência de vida de um povo, que foi realmente capaz de prevalecer. E é exatamente isso que aconteceu no Monte Sinai, quando os descendentes de Avraham ficaram face a face com as ordens de agir diretamente vindas do Alto. O conceito da "mitsvá" entrou no mundo - algo que você faz porque D'us assim o deseja. E esta base tem se provado para sempre resistente.
Quanto ao restante das nações, como escreve o Rambam, elas também receberam ordens no Monte Sinai - de cumprirem as sete mitsvot de Adão e Nôach, que incluem a proibição contra o politeísmo.
Hoje, estamos testemunhando os mais dramáticos resultados da estratégia de Avraham em ação: nosso progresso nos últimos 500 anos, até chegar à atual habilitação do consumidor com a tecnologia e a informação, somente tornou-se possível através do despertar desta ética. Em um mundo politeísta, isso jamais teria ocorrido. Foi somente depois que o povo da Europa começou de fato a ler a bíblia e a debater o que ela tinha para lhes dizer, que os conceitos de direitos humanos, responsabilidade social, o valor da vida e por fim o ideal da paz mundial tiveram seu lugar no progresso da civilização. E somente um mundo assim poderia ter desenvolvido a educação e a saúde públicas, a pensão de aposentadoria, os telefones, máquinas de fax, computadores, a Internet, o design ambiental e o desarmamento nuclear.
Estamos muito envolvidos para reconhecermos isso; o cobertor das trevas que resiste lutando até seu último alento preocupa nossas mentes. Porém se pudéssemos viajar de volta no tempo e descrever ao judeu das eras passadas o mundo que temos hoje em dia - um mundo que valoriza a vida, a paz mundial, os direitos individuais, a liberdade de expressão, o estudo, o saber e a compaixão por aqueles que possuem menos - aquele judeu sem dúvida responderia de olhos arregalados: "Quer dizer, são os dias de Mashiach?"
Um tempo que começou quando um jovem na Suméria pegou um martelo e esmagou os ídolos na casa de seu pai.
Leitura complementar: A versão judaica da história está espalhada por todo o Talmud, mas um completo esboço está na abertura de Maimônides, Leis da Idolatria. Esta é uma leitura essencial, como também a palestra do Lubavitcher Rebe que ilumina aquele esboço, apresentada em Licutei Sichot, vol. 20, pág. 13-24.